sexta-feira, 20 de julho de 2012

Fanfic Capítulo 2 - Busca

Postado por Mah da Cunha
Oie gente! \o/
Ta ai o segundo cap. da fic, espero que gostem e que acompanhem rs

Ahhh! E Feliz dia do Amigo!
Bjao! \o/
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– Mary, eu quero 1Kg de açúcar, por favor. – eu disse à senhora loira, rechonchuda e de bochechas rosadas à minha frente.
– Sim Isabella, já irei pegar querida. – ela disse sorrindo para mim e logo depois entrou em um dos dois corredores ao fundo do armazém.
Enquanto isso eu me escorei no balcão e fiquei a observar o armazém que hoje estava mais vazio. Todos deviam estar na feira, eu supus.
Pelo menos duas vezes na semana acontecia uma feira aqui em Exeter e ao menos uma vez ao mês ocorria algum festival onde pessoas de todos os cantos da Inglaterra vinham para participar. O condado de Devonshire, como nós, os locais, chamamos, é o condado mais próspero e movimentado da Inglaterra. Boa parte da economia gira por aqui e o clima ensolarado chama cada vez mais e mais pessoas de fora para morarem aqui.
Não era raro vermos novos moradores chegando. Perto de minha casa mesmo havia uma casa em construção para uma nova família rica vinda do sul da Inglaterra. Chegariam em um mês, o pedreiro me disse.
Como todo condado, aqui não há segredo. A notícia se espalha rápido e pode-se saber de tudo o que acontece por aqui em uma única tarde conversando com um dos locais. Outra coisa que temos por aqui são superstições. Somos um dos primeiros condados da Inglaterra e descendentes de celtas, sendo assim fazemos festivais da colheita e algumas famílias fazem sacrifícios de animais para louvar algum deus celta do bosque antigo que eu nunca fiz questão de saber.
Confesso que gosto dos festivais, é bom para se divertir e meu pai me permite dançar à noite inteira. Mas por outro lado, não concordo com os sacrifícios de animais que fazem perto do bosque. Falam que isso é necessário para que o deus do bosque segure as criaturas sombrias que moram na escuridão proporcionada pelas árvores. Eu não acredito nisso, acho bobagem, mas boa parte da população aqui acredita.
De qualquer maneira eu não me aproximo do bosque que cerca a cidade de Exeter, capital de Devonshire. Ele me dá calafrios. Está sempre rodeado pela neblina e nada se pode ver além de dois metros por causa da escuridão. A luz solar parece não penetrar no bosque.
Quando era menina me falaram que há uma estrada de terra dentro do bosque que leva até um grandioso castelo. O Castelo Masen, segundo me contavam, era o lar de um príncipe Húngaro que veio fazer da Inglaterra seu novo lar. A história conta que o príncipe era o mais belo rapaz que já havia se visto, ele era alegre e ajudava os aldeões de Devonshire que na época não passava de uma pequena vila. A beleza do rapaz despertou o interesse de várias donzelas, inclusive de uma que estava comprometida. O noivo desta donzela ficou enciumado ao ver que sua noiva e o príncipe estavam ficando mais próximos. Movido pela bebida tirou a vida do rapaz e de sua noiva. Desde então dizem que o castelo é assombrado pelo fantasma do rapaz, que perdido sem o amor vaga pelo castelo desconsolado e perdido.
Alguns vão além, dizem que o espírito do rapaz carrega sede de sangue e vingança e várias pessoas haviam desaparecido quando estavam ao redor do castelo, vítimas da busca pela vingança do príncipe. Desde então as crianças são orientadas a ficar longe do bosque. Eu nunca acreditei nessa história, sempre achei que era uma maneira de convencer as crianças a não adentrarem na mata e se perderem.
Mesmo assim eu ainda prefiro evitar o bosque. Não por medo da lenda, claro, mas pela sensação de mau agouro que aquelas árvores de casca negra me transmitem.
– Aqui está Isabella. São dez libras. – Mary disse colocando um pequeno saco marrom em cima do balcão.
– Mary, pode por favor colocar na conta de meu pai? – eu pedi sem graça à Sra. Newton.
– Oh, Isabella, vocês já me devem trinta e duas libras.
– Eu sei Mary, prometo que iremos pagar. Papai recebeu uma encomenda de queijo de uma vila aqui perto e logo teremos dinheiro suficiente para te pagar. Ele volta hoje à noite, amanhã de manhã trarei o seu dinheiro. – eu disse suplicante.
Eu e meu pai morávamos sozinhos, minha mãe havia morrido ao me dar a luz e não tenho irmãos. Papai faz queijo de leite de cabra e eu o ajudo, mas nos últimos tempos a venda caiu bastante porque o queijo de leite de vaca estava sendo mais procurado. Não tínhamos dinheiro para comprar uma vaca e acabamos no prejuízo. Felizmente havíamos recebido uma encomenda há uma semana atrás de uma vila nos arredores de Exeter.
– Tudo bem Isabella, sei que as coisas estão difíceis para você e seu pai, mas eu preciso do dinheiro para dar continuidade ao meu negócio. Espero que traga o dinheiro amanhã. Michael, anote ai mais dez libras no nome de Charlie Swan. – Mary disse para o garoto loiro, alto e magrelo que estava flertando mais uma vez com Jéssica Stanley, minha vizinha.
– Claro mamãe, já vou anotar. – ele disse isso e voltou a tecer elogios para Jéssica que estava cada vez mais vermelha.
– Faça isso agora, antes que você se esqueça. – ele bufou e pegou a caderneta. – Garotos. Ele está naquela faze em que tudo o que se passa em sua cabeça é um rabo de saia. Vou ter que casá-lo logo com alguma jovem para ver se essa empolgação passa. – Mary disse contrariada para mim e se virou para atender outro cliente.
Eu peguei o saco de açúcar e coloquei na cesta. Enquanto andava na rua em direção à minha casa, vi a carruagem da Duquesa de Devonshire passando e ela acenava para todos alegremente. Ela era linda, Georgiana Cavendish, a mais linda Duquesa que já tivemos é o que a população dizia. Ultimamente ela estava envolvida com a política e sua audácia chocava muitos homens.
– Ficaram sabendo? Dizem que ela vai construir mais um porto em Devonshire. – um senhor de terno e cartola disse para um grupo de rapazes que estava ao seu lado.
– Tomara que ela consiga, precisamos de mais um porto. O condado está crescendo, não duvido e logo nos tornamos o maior de toda a Inglaterra. – um rapaz disse para o senhor que aprovou sua afirmação.
Parei de prestar atenção na conversa e segui meu caminho. Logo estava em casa e comecei a fazer pães, uma vez que não tínhamos mais nenhum na dispensa.
...
Após passar a tarde na cozinha, fazendo pães e uma torta, eu fui para a varanda de casa tomar um ar. Notei que já era tarde da noite e meu pai já deveria estar aqui.
Passei a madrugada acordada esperando por meu pai, mas ele não apareceu. Assim que amanheceu eu resolvi procura-lo. Não era normal ele demorar tanto e eu precisava que ele chegasse com o dinheiro para pagar Mary e o aluguel da casa que vencia hoje.
Coloquei um vestido azul com mangas cumpridas, pois a manhã estava gelada. Antes que eu pudesse abrir a porta para sair, alguém bateu e eu, contrariada, fui atender.
– Bom dia, Bella. – Jacob Black disse abrindo um grande sorriso ao me ver.
– Senhor Black, por favor me chame de Isabella. Não temos tanta intimidade assim.
– Claro, me desculpe senhorita. – ele disse entrando na casa sem pedir licença.
– Se o senhor me permite, o que faz aqui a essa hora da manhã?
– Hora essa, vim cobrar o aluguel. – ele disse com um sorriso presunçoso nos lábios.
Apesar de jovem Jacob Black possuía bastante posses que foram deixadas por seu pai ao falecer há dois anos atrás. Jacob possuía 28 anos e segundo o que diziam por ai estava procurando uma pretendente para se casar. Eu bem sabia disso, pois ele já havia pedido minha mão diversas vezes. Eu sempre negara, e nas ultimas vezes ele dizia estar testando a sua paciência. Eu não queria me casar com Jacob, ele era muito rude e convencido.
Eu não entendia sua obsessão por mim. Eu sou uma jovem de vinte anos normal de mais, não sou bonita e nem feia. Tenho longos cabelos castanho-escuros que alcançam minha cintura, olhos achocolatados que às vezes ficam em um tom mel, sou bastante pálida e magra, sem muitos atrativos femininos. Não uso maquiagem e nem vestidos caros por não ter condição de comprar. Mas Jacob mesmo assim parecia realmente interessado. Ele uma vez disse que se um dia ficássemos sem dinheiro para pagar o aluguel a divida só seria cessada se eu me casasse com ele. Desde então ele aparece sempre cedo em casa para cobrar o aluguel no dia do vencimento. Eu sempre pagava em dia, até agora.
– Oh, claro. Se não se importa eu peço que venha mais tarde, eu estou de saída agora.
– Não está com nenhum problema, espero. Tem o dinheiro para pagar o aluguel? – ele perguntou me analisando de cima à baixo.
– Não claro que não. – eu disse me virando para pegar meu chapéu e coloca-lo. Não queria que ele visse a mentira em meus olhos. – Não há problema algum, só um compromisso. Mais tarde quando vier te darei o dinheiro. – eu me virei já indo em direção a porta.
– Tudo bem então. Venho mais tarde. Até mais, senhorita Swan. – ele disse se curvando um pouco e abrindo a porta.
Eu suspirei aliviada pela mentira ter passado despercebida e sai logo atrás de Jacob. Ele entrou em sua carruagem e acenou enquanto se afastava.
Enquanto isso eu comecei a minha busca por meu pai. Eu não sabia para qual vila ele tinha ido, mas sabia que ele tinha ido em direção à casa de Leah Clearwater, uma senhora de idade que morava perto do bosque.
Chegando até a sua humilde residência eu bati em sua porta e logo um senhora morena com longos cabelos grisalhos atendeu a porta. Muitas pessoa evitavam Leah por acharem que ela era uma bruxa, mas ela era somente uma descendente de índios que tinha grande conhecimento sobre ervas.
– Bom dia senhora Leah. Desculpe incomodá-la a essa hora, mas é que preciso de uma informação.
– Oh, tudo bem minha criança. Não quer entrar? – ela disse sorridente. Eu e meu pai éramos uma das poucas pessoas que a visitavam e por isso ela tinha um grande apreço por nós.
– Não, hoje não senhora Leah, prometo ser breve. A senhora por acaso não viu meu pai passando por aqui há dois dias atrás? Ele foi a uma vila para vender queijo e era para ter retornado ontem à noite.
– Por acaso eu vi sim minha criança. Ele passou aqui para me cumprimentar antes de seguir seu caminho. Ele me contou que estava indo realizar uma venda e disse que o caminho passava pelo bosque. Eu disse para ele pegar outra rota, um caminho mais longo, mas ele não quis me ouvir. Não, não, senhorita, ele não me ouviu. Eu disse que havia criaturas malignas no bosque e que ele poderia ser vítima delas, mas ele não me ouviu não. Seguiu caminho mesmo assim. Oh, senhor, espero que esteja tudo bem com meu amigo Charlie. – ela disse a ultima frase mais para si do que para mim.
Até aí eu não vi nada de mais. Meu pai era como eu, não acreditava nas histórias da cidade. Eu não acreditava que alguma criatura maligna o havia capturado, com certeza ele estava perdido ou poderia ter acontecido algum imprevisto. De qualquer maneira eu teria que ir atrás dele. Não poderia ficar por aqui, Jacob e Mary iriam atrás de mim hoje cobrar um dinheiro que eu não tinha. Teria que ir atrás de meu pai e ver se conseguia trazê-lo o mais rápido possível para a cidade.
– Oh, muito obrigada senhora Leah. Se não se importa agora eu me vou. Pode por favor me dizer que rota meu pai pegou?
– Ele pegou aquela velha estrada de terra que tem aqui perto. Mas porque pergunta criança? Não está pensando em cometer a mesma loucura que ele, espero.
– Eu preciso encontrar meu pai Senhora Leah. Tenho dívidas para pagar e ele tem o dinheiro. Preciso ir atrás dele antes de ficarmos mal falados na cidade.
– Não faça isso criança, a estrada é perigosa e traiçoeira.
– Não se preocupe Senhora, eu sei me cuidar.
– É cabeça dura como o pai. Está bem, não posso prendê-la aqui, mas se vai mesmo seguir esse caminho deixe me ajuda-la. Tenho uma égua aqui, que já está bastante velha, mas vai servir para lhe guiar na estrada. Venha criança, ela está logo ali. – dito isso a senhora Leah me guiou para de trás da casa.
Havia um velho celeiro caindo aos pedaços ali e lá dentro havia uma égua branca que comia feno tranquilamente. A senhora Leah a selou para mim e puxou a égua até a entrada da estrada de terra.
– Daqui pra frente criança tome cuidado. Não confie em nada e nem em ninguém. Siga a estrada até o seu fim e assim sairá do bosque. A vila está do outro lado. Faça boa viagem e não pare no caminho. Tome essa bolsa, ai dentro encontrará pão, um pedaço de peixe salgado e uma pequena garrafa de vinho. – ela disse me entregando uma bolsa larga de couro marrom.
Eu a prendi firmemente na sela do cavalo e logo depois montei a égua que relinchou um pouco. Provavelmente fazia muito tempo que não era montada.
– Vá enquanto ainda é dia criança. Chegue lá antes do anoitecer. Pendurada na cela você irá encontrar uma lamparina, use-a se necessário.
– Obrigada Senhora Leah. Prometo trazer sua égua sã e salva. – dito isso eu dei um aceno de despedida para senhora idosa que retribuiu meu aceno.
A medida que aprofundávamos no bosque os calafrios que eu sentia em relação a ele foram aumentando. Tentei ignorar, era bobagem sentir medo sem motivo. Não havia nenhum raio de sol por ali, tudo era exageradamente escuro. Acendi a lamparina e a prendi de uma forma segura na cela.
Agora com iluminação, parte do meu medo havia se dissipado. Com o passar do tempo minha visão foi se acostumando à penumbra. Meu estomago roncava mas eu não queria parar para comer. Eu tinha que chegar antes do anoitecer. Mas como eu saberia quando fosse noite? Eu não podia ver o céu dali. O jeito seria seguir caminho sem nenhuma parada.
Não sei quanto tempo havia se passado, horas talvez, mas em um determinado momento eu comecei a ouvir movimentos entre as árvores. A égua ficou inquieta e um uivo pode se ouvir ao longe. A égua relinchou e empinou me derrubando de sua cela. Eu me levantei apressada tentando controla-la, mas era tarde de mais. A égua agora seguia em disparada na direção em que havíamos vindo me deixando para trás.
Me levantei e bati um pouco a mão no vestido para ajeitá-lo. Eu já não usava mais meu chapéu e não consegui avistá-lo em lugar algum. Provavelmente foi parar em meio às árvores quando cai da égua. Avistei a lamparina caída a alguns metros de mim e fui em sua direção. O jeito seria continuar meu caminho sozinha, não valia a pena voltar, eu sabia que já estava bem longe da casa da senhora Leah. Continuei andando pela estrada segurando a lamparina. Meu estômago roncou alto e eu não precisei andar muito para começar a sentir sede.
Eu tremia de medo e fome. Eu sentia como se as árvores estivessem andando em minha direção me cercando, preparando uma armadilha. Ignorei os pensamentos tolos e continuei andando já exausta. Provavelmente a minha noite mal dormida contribuiu bastante para a minha exaustão tão facilmente adquirida. Em uma determinada parte do caminho comecei a ouvir o barulho de água corrente. Minha garganta ardeu mais ainda pela sede. Como eu estava arrependida de não ter parado para me alimentar.
Exausta, com muita sede e fome, resolvi seguir o som da água corrente. Prestei bem atenção aonde eu estava indo para que eu não me perdesse na volta. Aos poucos eu fui avistando um rio que eu supus ser uma parte do rio Exe que cruzava a cidade de Exeter. Me aproximei mais do rio e pude vislumbrar dali um relance do céu. Era o crepúsculo, o céu estava tingido de um vermelho vivo enquanto o sol se despedia para dar lugar a lua. Eu precisava chegar ao outro lado do bosque depressa, não queria ficar ali à noite. Apesar de sentir que era uma completa besteira, uma vez que não se via diferença de dia e noite no bosque.
Agachei à margem do rio e coloquei a lamparina ao meu lado. Fiz um formato de concha com a minha mão e comecei a tomar a água gelada do rio até acabar com minha sede. Assim que me saciei eu me levantei e peguei a lamparina. No horizonte eu avistei algo que não havia reparado antes, talvez por causa da minha urgência em beber um pouco de água, mas ali estava um enorme castelo negro em meio a uma penumbra e névoa com corvos empoleirados em suas torres.
Se eu seguisse reto de onde eu estava eu logo chegaria a uma ponte velha de madeira que tinha por ali, consequentemente facilitaria a minha ida até aquele castelo que ficava do outro lado do rio em meio a tantas árvores. Seria aquele o castelo do príncipe? Não importava, eu tinha meu caminho para seguir.
Virei de costas, na direção de onde eu tinha vindo, e notei que a lua cheia já estava alta no céu. Ouvi barulhos em meio às árvores e logo depois ouvi alguns uivos. Lobos, com certeza, e eles estavam perto. Notei que os barulhos estavam se aproximando muito rápido e percebi que se ficasse ali seria devorada em instantes pelos lobos.
Senti meu corpo ser tomado por uma energia e me pus a correr em busca de segurança. Fui em direção à ponte e continuei a correr entre as árvores. Meu longo vestido azul prendeu várias vezes em meio às raízes de árvores expostas me levando ao chão inúmeras vezes. Meu joelho ardia, eu sentia que algo escorria pelo meu braço e a manga do vestido grudava a isso. Provavelmente meu sangue, o que era péssimo para mim, isso atrairia com mais facilidade as feras.
Mesmo machucada, eu não parei, continuei a correr até chegar aos portões do castelo. Não sabia por que tinha ido até ali, mas de qualquer maneira era a minha melhor chance de escapar dos lobos. Passei pelo portão que estava entre aberto e depois o fechei. Pelo vão dos grandes portões de ferro vi dois lobos negros ao longe com enormes olhos amarelos a me olhar. Senti um calafrio passar pela minha coluna e me virei em direção à entrada do castelo.
Uma fina chuva começava e meu vestido molhado começou a grudar em meu corpo enquanto eu andava pelo pátio de pedra do castelo. Sentia estar sendo observada. Olhei para os lados e a única coisa que eu encontrei foram gárgulas me encarando. Ignorei a horrível sensação e me preparei para bater na porta. Por um momento me senti ridícula, provavelmente ninguém morava ali, afinal não sabia de alguém morando em um castelo no meio do bosque. Mas se morasse era melhor não ser indelicada, então bati na porta e ela logo se abriu. Entrei apressada no castelo para me proteger da chuva.
– Obrigada, eu... – eu disse apressada tentando agradecer à bondosa alma que havia aberto as portas para mim, mas não encontrei ninguém.
Olhei ao redor do castelo e tudo parecia estar bem cuidado, extremamente limpo, mas a decoração era tenebrosa. Antes que eu pudesse fazer qualquer outra análise eu vi um vulto perto da escada coberta pelo tapete vermelho. Eu senti um tremor passar por mim e me vi ser preenchida pelo medo. Será esse o castelo do príncipe e aquele vulto o espírito atormentado do rapaz?

1 comentários:

Carlos Rodrigo disse...

Bem legal a fic. Li primeiro o esse capítulo e depois o prólogo, pois não tinha o visto.
Porque não bota sua fic aqui: http://www.fanfiction.com.br/ Talvez ela fosse mais vista.
Beijo.

http://mondarikc.blogspot.com.br/

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